Bom... quem sou eu pra falar da morte? Um reles mortal que está sujeito a todas as suas regras...
Não sei muito o que dizer, mas comecemos do princípio.
A morte nunca é uma coisa boa, por mais que digam "ah, ele morreu feliz", "ah, já estava na hora", "ah, acabou-se o sofrimento dele"... Esquecem de uma coisa: quando uma pessoa morre, uma lacuna irrecuperável surge dentro de nós, como um vazio incompreendido, que só os vivos que amam podem compreender. Não posso dizer muita coisa, pois as pessoas que perdi não morreram, mas sim por algum motivo se afastaram de mim. Bom, influencias do destino, outra coisa sobre a qual não tenho controle.
Mas sei que pra cada pessoa que perdemos, existem algumas outras que ajudarão a superar essa perda, mesmo que e eu tenha dito que é uma perda irreparável. Sim, é irreparável, não esqueceremos da pessoa que morreu. Ela estará guardada no nosso coração, em um canto especial dedicado somente a ela. Entretanto, pra isso que servem os vivos, para amenizar a dor, para agir como um analgésico. Quando vemos um ente querido triste, magoado, sempre tentaremos ajudá-lo para que seu humor ou sua auto-estima melhore, e assim consequentemente, nós mesmos melhoramos.
É... a dor da perda... Perder alguém para a morte deve ser bem pior do que perder alguém para as garras do destino, pois é certo que essa pessoa não voltará mais... Gostaria de dizer "eu desejo nunca sentir isso", porém é um desejo impossível, pois... as pessoas morrem... ='(
E as areias do tempo continuam escorrendo, sutis e mortais, como um vento silencioso que vêm e rouba de nós a vida, pouco a pouco, e a entrega para a dona morte...
Almofadinhas
P.S.: Una, estimas melhoras... Aperte o Teddy e seque suas lágrimas na camisa dele se precisar, e também não me importarei se precisar chutar minha canela c/ o All-Star (não se aproveite disso).
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